28.05.18
Parábola:
Julgamento de Jesus sobre sua geração
(Conhecida
como “Os meninos na praça”)
— A quem
compararei esta geração? Ela é como crianças sentadas nas praças, a desafiarem-se
mutuamente:
Nós vos tocamos flauta e não dançastes!
Entoamos lamentações e não batestes no
peito!
Com efeito,
veio João, que não come nem bebe, e dizem:
“Um demônio
está nele”. Veio o Filho do Homem, que come e bebe e dizem: “Eis aí um glutão e
beberrão, amigo de publicanos e pecadores”.
Mas a Sabedoria
foi justificada pelas suas obras.(Mateus - 11.16-18)
- - -
Parábola algo enigmática, mas como sempre,
plena de lições e de conceitos construtivos. Pouco antes da Parábola, o Mestre
afirmava: “Em verdade vos digo que, dentre os nascidos de mulher, não surgiu
nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos Céus é
maior do que ele.
Algumas reflexões:
●
Crianças brincando: tocar flautas (alegrias) e lamentos (perda dos
brinquedos...), tal o comportamento infantil, descompromissado, volúvel - a
comparação é com os doutores da lei, os fariseus e os incrédulos, do tempo de
Jesus;
●
Crianças agredindo-se mutuamente: crianças sempre se cansam de brincadeiras e
passam a agredir os que não participavam - fariseus condenando publicanos,p.ex;
●
Discordâncias gerando atritos — uns aceitavam João Batista como Profeta, outros, diziam
que Jesus era o Messias; logo mudavam de opinião, criticavam ambos, e a História
nos diz o que fizeram com um e outro...
●
Críticas maldosas: dos líderes religiosos e da população - a João Batista, por
sua vida reclusa no deserto, e a Jesus, por ser bondoso e sociável com todos;
●
Sabedoria justificada: As lições dos Profetas e de Jesus brilharam e brilham
para aqueles que, em todos os tempos, aceitaram a Verdade e cumprem as Leis Divinas.
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