30.04.18
Três
Parábolas, sobre um mesmo tema:
a.
discussão sobre o jejum
b. retalho
novo em roupa velha
c. vinho
novo em odre velho
Levi (publicano,
coletor de impostos) ofereceu grande festa a Jesus. À mesa, multidão de
publicanos e outras pessoas. Os fariseus e escribas murmuravam e recriminavam
os discípulos de Jesus, por comerem e beberem com publicanos, e com pecadores.
Ouvindo, Jesus tomou a palavra e disse: “Os sãos não têm necessidade de médico
e sim os doentes. Não vim chamar os justos, e sim, os pecadores, ao
arrependimento”.
Contestando
Jesus, responderam-Lhe: “Os discípulos de João jejuam e oram, os dos fariseus
também e os teus comem e bebem”.
Acrescentou-lhes
Jesus: ”Podeis obrigar os amigos do noivo a jejuar, enquanto o noivo está com
eles? Dias virão, porém, em que o noivo lhes será tirado; e naqueles dias jejuarão”.
Disse-lhes
uma Parábola: “Ninguém rasga um retalho de uma roupa nova para colocá-lo numa
roupa velha; do contrário, rasgará a nova e o remendo tirado da nova ficará
desajustado na roupa velha”.
Disse
mais: “Ninguém põe vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho novo
estourará os odres, derramar-se-á e os odres ficarão inutilizados. Põe-se,
antes, vinho novo em odres novos. Não há quem, após ter bebido vinho velho,
queira do novo. Pois diz: O velho é que é bom”. (Lucas – 5.29-39).
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O Evangelista Lucas enfileirou essas
três Parábolas.
Reflexões:
● o
jejum dos fariseus: abstinência ritualística, segundo as tradições de então, à
época de Jesus;
● o
noivo e convidados: Jesus, qual um noivo e Seus discípulos, com as alegrias de
uma festa de núpcias, anunciando as verdades do Céu;
●
doentes: seriam os pecadores, chamados ao arrependimento, praticando novos
procedimentos, segundo o Evangelho;
●
remendo novo em traje velho: incompatibilidade dos novos conceitos evangélicos
trazidos por Jesus, ante as tradicionais religiões de então;
● vinho
novo e odres velhos: as novas verdades exaradas por Jesus não poderiam se
incorporar às as velhas religiões sacerdotais, que ao longo dos séculos haviam
acumulado dogmas e sacramentos.
Obs: Valho-me da “Bíblia de Jerusalém”, Ed. Paulus, 2002, SP/SP,
para as inserções semanais que faço , aqui, de Parábolas de Jesus; informo-o,
porque há outras versões bíblicas, ou entendimento, onde algumas passagens
sobre Jesus não constam como Parábolas (apenas como ensinamentos — caso das
Parábolas acima).
Muito bom!
ResponderExcluirUm abraço professor!