02.04.18
Parábola dos dois
filhos
Jesus
ensinava no templo e dentre os que O ouviam estavam príncipes dos sacerdotes,
escribas e anciãos do povo. Estes, interpelaram o Mestre: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te concedeu essa
autoridade?”.
Jesus
lhes propôs: “Direi quem me deu tal
autoridade se vocês me responderem uma única questão: O batismo de João, de
onde era? Do Céu ou dos homens?”.
Eles
temeram dizer que era do Céu, porque então Jesus questionaria por que não criam
nele; se dissessem que era dos homens, a multidão se voltaria contra eles, pois
todos consideravam João como profeta... Responderam: “Não sabemos”.
E
Jesus lhes disse: “Não vos direi sobre minha autoridade”.
Acrescentou:
— Que vos parece?
Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro disse: “Filho, vai
trabalhar hoje na vinha”. Ele respondeu: “Não quero”; mas depois, pego pelo
remorso, foi. Dirigindo-se ao segundo, disse a mesma coisa. Este respondeu: “Eu
irei, senhor”; mas não foi. Qual dos dois realizou a vontade do pai?”. —
Responderam-lhe:”O primeiro”.
Então
Jesus lhes disse:
— Em verdade vos
digo que os publicanos e as prostitutas vos precederão no Reino de Deus. Pois
João veio a vós, num caminho de justiça, e não crestes nele. Os publicanos e as
prostitutas creram nele. Vós, porém, vendo isso nem sequer tivestes remorso
para crer nele. (Mt 21.23-32)
- - -
Esta Parábola refere-se à Humanidade, modo geral:
● o pai, no caso,
refere-se a Deus; a vinha é a evolução moral; o convite ao bom procedimento é
dirigido à Humanidade;
● o primeiro filho
(publicanos e prostitutas): os renegados da sociedade, de início se negam a
cumprir as Leis de Deus, mas arrependem-se e passam a praticá-las, carregam sua
cruz sem revolta;
● o segundo filho: (doutores
das leis, escribas, sacerdotes, anciãos): os que se dizem cristãos e religiosos
em geral, que conhecem as Leis de Deus, mas
não agem consentaneamente;
● João, citado, refere-se
de um modo geral aos inúmeros Profetas e suas lições evangélicas, desprezadas
pelos poderosos, fariseus e escribas, mas respeitadas e consagradas pelos mais
humildes.
Eis a Lei. Felizes os que cumprem a Vontade do Pai, ainda que no primeiro momento tenham recusado, mas, ao depois, refluiram buscando seguir e cumprir com todos os mandamentos, sempre levando em consideração que mesmo que, no princípio, não tivessem aceitado o convite, agora se dedicam de corpo e alma na prática do Bem e do amor ao próximo. Orgulho, vaidade e egoísmo são as chagas da Humanidade que devemos expungir do nosso coração para podermos vivenciar, com ânimo e devoção, os ensinamentos do Cristo de Deus.
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