segunda-feira, 9 de abril de 2018

Parábola do fariseu e do publicano


09.Abril.2018

Parábola do fariseu e do publicano

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(imagem meramente ilustrativa)

Jesus contou ainda esta parábola para alguns que, convencidos de serem justos, desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao Templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, de pé, orava interiormente deste modo:
— “Ó Deus, eu te dou graças porque não sou como o resto dos homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano; jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo de todos os meus rendimentos”.
O publicano, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos para o céu, mas batia no peito dizendo:
— “Meu Deus, tem piedade de mim, pecador!”.
Eu vos digo que este último desceu para casa justificado, o outro não. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. (Lucas – 18.9-14)
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A Parábola expõe, com rara clareza, como as pessoas fazem julgamento do próximo, inclusive dirigindo-se a Deus... Por isso, Jesus recomendava sempre: “não julgueis, para que não sejais julgados”

● os fariseus: cultos, orgulhosos, seguidores de uma das mais influentes seitas do judaísmo; cultivavam intensamente suas tradições teológicas;
● publicanos: cobradores de impostos públicos, renegados pelos judeus, abusavam dessa autoridade, delegada pelo poder romano, ficando ricos;
● o fariseu: orgulhoso, soberbo, arrogante e presunçoso; desprezava os publicanos que lhe cobravam impostos; ao orar, elogia mais a si mesmo;
● o publicano: a consciência o adverte, reconhece seu mau procedimento diante da Justiça Divina, humilha-se, recolhe-se a um canto do templo e, por isso, segundo Jesus, fica justificado, isto é, autorreformado.

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